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Uma Jornada Pessoal pelos Arquétipos de Carl Jung: Uma Nova Perspectiva Psicobiológica

Foto do escritor: JungLabJungLab



Vai na estrada ou está a organizar as suas tarefas domésticas? Ouça o áudio do artigo. Clique no play na imagem acima.


Neste trabalho, propus uma abordagem renovada para entender os arquétipos, combinando insights da Code Biology, neurociência, genética, epigenética, entre outras. Nesse sentido, incorporo a visão de Jung de 1912, onde ele já apontava para uma psicologia que abraçava a noção biológica.

João Ereiras Vedor 17/10/23


Caros leitores e entusiastas da psicologia analítica,


É com grande entusiasmo que partilho convosco uma das minhas mais recentes aventuras intelectuais. Recentemente, tive a honra de publicar um artigo no prestigiado jornal Biosystems, intitulado "Revisiting Carl Jung’s archetype theory: a psychobiological approach".


Os arquétipos, esses padrões universais de comportamento e cognição que tanto nos fascinam, têm sido um pilar da psicologia analítica. Estes modelos, que emergem através de diferentes culturas e indivíduos, são influenciados tanto pela nossa genética como pelas experiências que vivemos. No entanto, a sua compreensão completa tem sido um desafio contínuo.


Neste trabalho, propus uma abordagem renovada para entender os arquétipos, combinando insights da Code Biology, neurociência, genética, epigenética, entre outras. Nesse sentido, incorporo a visão de Jung de 1912, onde ele já apontava para uma psicologia que abraçava a noção biológica. Dessa forma, aprofundando a teoria junguiana dos arquétipos, o artigo propõe um modelo tripartido, distinguindo entre arquétipos estruturais, regulatórios e representacionais. Esta abordagem oferece uma visão mais matizada e abrangente dos arquétipos, integrando uma vasta gama de descobertas empíricas.


Todavia, porquê esta abordagem? A resposta é simples: acredito que a intersecção entre a psicologia e a biologia tem o poder de desvendar muitos dos mistérios da mente humana. E os arquétipos, como propostos por Carl Jung, são uma peça fundamental desse quebra-cabeças.


Ao longo do artigo, explorei a interação entre códigos hormonais e neuronais, e como eles influenciam fenómenos psicobiológicos específicos. Também abordei as diferenças de género na sinalização hormonal e o que elas revelam sobre comportamentos estereotipados femininos ou masculinos. Entre outros fenómenos que serão passíveis de serem descobertos ao longo da leitura do presente artigo.


Utilizo a nossa orgulhosa plataforma Jung.ink, pois sinto uma profunda responsabilidade em partilhar estas descobertas com a nossa comunidade. Acredito que, ao aprofundarmos a nossa compreensão dos arquétipos e da psicologia junguiana, podemos alcançar novos horizontes no entendimento da condição humana.

Assim, convido-vos a juntarem-se a nós Jungian Clinical Institute nesta jornada de descoberta e reflexão. O artigo está neste momento em press e ficará brevemente disponível para todos aqueles que desejam explorar mais a fundo estas ideias. E, como sempre, estou ansioso por ouvir os vossos pensamentos e feedback.


Link do artigo: Elsevier


Com gratidão,

João Ereiras Vedor


Autor: João Ereiras Vedor

Psicólogo Clínico e da Saúde

Especialista em Psicologia Analítica

Co-founder do Jungian Clinical Institute

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