“Dreams as a Code Language”: quando sonhamos em linguagem viva
- JungLab

- 10 de set.
- 2 min de leitura

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Resumo
Desde Freud tentamos decifrar a linguagem dos sonhos — sem um manual universal. Os avanços da neurociência do sonho e a Code Biology aproximam-nos de entender que regras e que funções moldam a experiência onírica. Em vez de ruído, os sonhos cumprem papéis adaptativos: regulam emoções, consolidam memória e apoiam o desenvolvimento do ego; a sua conservação ao longo da evolução sugere necessidade biológica.
Estudos clássicos de Cartwright reforçam este efeito regulador.
O artigo defende que os sonhos são artefactos codificados por múltiplos códigos — biológicos, neuronais, simbólicos e culturais — mediados por arquétipos. Com base em Barbieri, Major e Goodwyn, estes arquétipos são vistos como artefactos incorporados que orientam imagens e narrativas. Integrando neurociência afetiva e Jung, a proposta lê os afetos como padrões neurodinâmicos arquetípicos.
Permanece, porém, uma distância entre laboratório e consultório. Na análise clínica de sonhos, o terapeuta atua como “adaptador”: traduz códigos oníricos em histórias significativas — um processo de codepoiese psíquica. E há lugar para tecnologia: grandes modelos de linguagem (LLMs) podem mapear padrões e reduzir vieses, sem substituir o adaptador humano.
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Dados do artigo
Autor: João Ereiras Vedor.
Título: Dreams as a Code Language.
Revista: BioSystems (Elsevier).
DOI: 10.1016/j.biosystems.2025.105586.
Publicado online: início de setembro de 2025 (versão final em ScienceDirect).
Dossiê temático: Code Biology (número especial).
Sobre a revista
Âmbito: liga biologia, evolução e ciências/informação; acolhe trabalhos teóricos, computacionais e experimentais.
Editora: Elsevier; ISSN: 0303-2647 (eISSN 1872-8324).
Indexação: Web of Science (SCIE), Scopus (info pública).
Métricas (último JCR disponível)
Journal Impact Factor (Clarivate 2024): ~2.0; 5-year JIF: ~1.7. (Valores de referência; podem variar por fonte/report.)
Como citar (exemplo breve)
Vedor, J.E. (2025). Dreams as a Code Language. BioSystems. https://doi.org/10.1016/j.biosystems.2025.105586

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