O nosso Professor e Psicólogo Clínico João Furtado foi entrevistado pela Comunidade Cultura e Arte na rubrica Terapia de Divã pela talentosa Ana Isabel Fernandes.
A Terapia de Divã’ é a nova rubrica da Comunidade Cultura e Arte dedicada à psicologia. Semanalmente, temos todos um encontro marcado neste divã, para, com o auxílio dos especialistas, discutirmos e entendermos melhor os mais variados assuntos – desde a sociedade até à criatividade – à luz do enquadramento psicológico. Os sonhos são o nosso ponto de partida e a entrevista com o neurologista Alexandre Castro Caldas assim o mostrou.
Apresentação:
Para esta segunda edição do Terapia de Divã, falamos com o psicólogo clínico João Furtado para nos dar o outro lado e nos explicar como é que se processa a análise dos sonhos dentro de um consultório. Quer se creia ou não no inconsciente, a verdade é que a sua hipótese, tanto como as que seguiram, tiveram um peso histórico enorme e não poderíamos deixá-las de lado no trato dos sonhos. A linha teórica mais importante que divergiu de Sigmund Freud ainda quando este era vivo foi, sem dúvida, a perspectiva da Psicologia Analítica, avançada por Carl Gustav Jung. É esta a linha teórica seguida pelo psicólogo João Furtado. Basicamente, no caso específico dos sonhos, o que é que diverge na psicanálise e psicologia analítica? Para Freud, o inconsciente é o reflexo de um recalcamento do indivíduo. Por isso mesmo, os símbolos oníricos são disfarces para o super-ego ser enganado e os traumas poderem vir ao de cima mascarados.
Essa perspectiva cinge-se, apenas, a um inconsciente que é pessoal. A psicologia analítica, por sua vez, alia esse inconsciente pessoal ao inconsciente colectivo (processos, matizes que a humanidade partilha em comum). Além desta explicação, falamos igualmente com o psicólogo (para quem o sonho constitui apenas uma via) sobre como é importante, quer através do desenho ou escrita, o ser humano alimentar uma actividade que o ligue a si próprio e o faça ser melhor. Quer se utilize ou sonho ou uma outra via, esse é que é o objectivo final. Até porque João Furtado utiliza, igualmente, a técnica da caixa de areia. Uma técnica em que o paciente dispõem numa caixa de areia com certas medidas, várias figuras ou miniaturas, de forma espontânea e como lhe aprouver.
Podem ver a entrevista completa no seguinte Link: Comunidade Cultura e Arte
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